"Placa vermelha é pra carga ou passageiro, pra quem trabalha de mototáxi. Por exemplo, a minha placa vermelha é de carga. Se eu tirar o meu baú e quiser levar o meu filho ou a minha namorada eu não posso, a minha moto é apreendida", disse Thiago da Silva Rangel, que trabalha há sete anos como motoboy.
Eles também criticaram a questão de metas dos batalhões para apreensões de motos, extorsões de policiais e a falta de cursos oferecidos aos mototaxistas.
"Muitas das vezes nós não conseguimos realizar os cursos. Não tem curso pra todo mundo. O Detran cobra de nós o curso. Sobre a questão da placa vermelha, muita das vezes nós temos que passar pelo processo de pagar três Dudas, de mudança de categoria, mudança de documento, homologação", explicou o motoboy Sebastião Filho.
Após o protesto, quatro representantes do grupo foram recebidos por representantes do Detran, que agendaram para esta terça-feira uma reunião com deputados da Alerj para discutir sobre a lei de regulamentação da profissão.
"Nós queremos somente trabalhar, pagar nossos impostos e respeitar tudo o que tem que respeitar", afirmou Sebastião.
Em nota, o Detran informou que recebeu representantes dos motofretistas para ter ciência de suas reivindicações. De acordo com o órgão, ainda esta semana será definida a data da audiência pública em encontro entre os representantes da classe com o presidente da Comissão de Transportes da Alerj, deputado Marcelo Simão, o presidente da Comissão de Orçamento da Alerj, deputado Paulo Melo, e representantes do Detran.
Fonte: G1