O motoboy Thiago Santos disse que o preço do álcool ‘caríssimo’ – 2,69 reais o litro -, mas precisava de combustível para trabalhar. “Independentemente do preço, tenho que abastecer. Meu trabalho depende do combustível”.
Santos contou que precisou procurar combustível em outros 15 postos até encontrar hoje. “Coloquei querosene para vir até aqui. Estou com uma garrafa de álcool de cozinha na mochila. Funciona mal, mas funciona”, ponderou.
Ele estava na fila há 3 horas e meia. “Vou tentar abastecer para trabalhar até quarta-feira, já perdi uns 1.200 reais por ficar sem combustível”. Apesar do prejuízo, Santos afirmou ser a favor da greve.
ATUALIZAÇÃO
Hoje os postos de combustíveis estão recebendo gasolina/álcool com mais frequência, mas as filas estão enormes, vemos muitos motoboys esperando para abastecer suas motos, aguardando mais de duas horas para abastecer 10 litros. Os motofretistas ficam em filas reservadas para as motos nas maiorias dos postos, mas em alguns vemos os mesmos atrás dos veículos empurrando suas motos.