Written by  2014-07-25

Em média, 18 motociclistas são vítimas de acidentes por dia no ES

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Motoboy braço quebrado
Motoboy braço quebrado Foto: Reprodução/TV Gazeta

Diariamente, uma média de 18 pessoas são atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com ferimentos provocados durante acidentes envolvendo motocicletas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Do total de acidentes registrados no Espírito Santo, mais da metade contam com a participação desse tipo de veículo, e resultam em vítimas graves ou, até mesmo, na perda de vidas. Somente no Espírito Santo, cerca de 380 mil pessoas utilizam as motos como meio de transporte.

Nesta terça-feira (22), um motociclista se envolveu em um acidente segundos após dar uma entrevista à equipe da TV Gazeta Sul sobre os perigos enfrentados pelas pessoas que passam pela rodovia ES-164, em um trecho que liga Cachoeiro de Itapemirim a Vargem Alta, na região Sul. Enquanto se afastava da equipe de reportagem, o homem foi atingido por uma outra moto. Nenhum dos dois condutores tiveram ferimentos graves, e conseguiram sair andando do local.

Mas nem todos os casos terminam bem. O motoboy Santos Ribeiro se envolveu em uma batida em 2013 e acabou perdendo a mulher. O incidente resultou, ainda, na perda do movimento de uma das mãos. "Hoje eu consigo falar, mas há alguns meses atrás eu não conseguia, porque eu me emocionava muito rápido por lembrar do que me aconteceu. Fiquei sozinho com as minhas três filhas", desabafou Santos

Para o motoboy, boa parte do acidentes poderia ser evitada se os condutores tivessem mais cautela ao dirigir. "A gente vê muita coisa errada mesmo, tanto por parte dos motoristas de ônibus e caminhões e até mesmo e motociclistas. É muita falta de respeito", disse. Os números também englobam pessoas que utilizam o veículo como ferramenta de trabalho, como explica o presidente do Sindicato de Motociclistas, Alexandro Costa, que aponta algumas causas para que as estatísticas subam.

"O estresse, a entrega que as empresas exigem, a má formação, a falta de qualificação e falta de fiscalização. É um leque que precisa ser trabalhado pelas autoridades. São jovens que estão ficando mutilados, estão perdendo a vida. E quem paga a conta é todo o cidadão brasileiro", esclareceu Costa.

De acordo com o coordenador Samu, Antônio Gomes Junior, além das resultar em grandes tragédias, este tipo de acidente ainda gera custo para os cofres públicos. "Pessoas que têm multiplas fraturas, pacientes que vão durar bastante tempo ocupando leito. Isso gera um gasto alto para a Secretaria de Saúde e para o governo, como um todo", explicou.

Para sindicato de motociclistas, ações urgentes precisam ser tomadas. Além de vidas, acidentes geram alto custo para o estado, diz Samu.

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